Uma entrada ao vivo da RBS, afiliada da Globo, foi interrompida por voluntários de um abrigo de animais, localizado em Canoas (RS), que gritavam “Globo Lixo” e mostravam o dedo do meio. O repórter Eduardo Paganella tentava noticiar o número de bichos resgatados no local e os desafios para reencontrar os tutores, quando teve que terminar sua participação e devolver a transmissão para o estúdio.
“A gente vai organizar aqui melhor e daqui a pouco a gente volta a conversar com o pessoal que está um pouco incomodado com a situação”, disse o repórter.
Essa não é a primeira vez que jornalistas enfrentam problemas durante reportagens e têm seus trabalhos interrompidos por manifestações no RS. Arildo Palermo, também da RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, fazia uma entrada ao vivo no Jornal da Globo quando um homem começou a gritar: “Vocês que são da Globo não prestam, desserviço da Globo. Mentira da mídia”.
“A gente está recebendo algumas manifestações”, disse Palermo, que tentava concluir a explicação. No entanto, o homem continuou e criticou até William Bonner: “William Bonner, você não tem mais autoridade aqui em Porto Alegre”. No fim, o repórter não conseguiu concluir a reportagem e devolveu a transmissão a Renata Lo Prete, que estava no estúdio.
Em outro episódio, Bonner também foi atacado, pois, segundo o manifestante, a emissora demorou de chegar no estado por preferir exibir o show de Madonna.
Em outro caso, durante transmissão da CNN Brasil, um voluntário disse “Globo lixo e fora Lula”.
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