Jorge Sampaoli encerrou sua passagem pelo Flamengo com o jeitão que lhe marcou nos 167 dias de Ninho do Urubu. Distante, frio e de poucas palavras, não participou da reunião que selou o fim da frustrante trajetória pelo clube. O empresário Dani Monti e o coordenador Gabriel Andreata o representaram.
Efêmero como o encontro de seu staff com Marcos Braz e Bruno Spindel, que durou seis minutos, foi o período de Flamengo: cinco meses e apenas 39 jogos – com 39 escalações diferentes, 20 vitórias, 11 empates e oito derrotas.
Antes da demissão, Sampaoli comandou três treinos quando todos no clube sabiam que seria demitido a qualquer momento. O constrangimento encerra uma passagem que ficou marcada por um treinador enclausurado na bolha de sua comissão técnica. No dia a dia, principalmente nas últimas semanas, chamou atenção a completa falta de diálogo do argentino com o elenco e com dirigentes.
No ano passado, Tite disse que não iria trabalhar em 2023
Tite é o favorito da diretoria rubro-negra para substituir o argentino, mas o ex-técnico da Seleção ainda não decidiu se voltará a trabalhar este ano.
Deixe seu comentário