O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou que está investigando um novo caso de suposto assédio eleitoral por parte de um empresário do setor do agronegócio do oeste da Bahia. Segundo o MPT, entre os crimes apurados está uma orientação para que funcionárias colocassem “o celular no sutiã” para filmar o voto na urna eletrônica e comprovar, posteriormente, que votaram conforme sua imposição.
Ainda segundo informações do MPT, foi instaurado um inquérito na segunda-feira (17) com prazo de dois dias para manifestação da defesa. Em áudios que circulam pelas redes sociais, o empresário detalha vários atos ilegais envolvendo a coerção de trabalhadores a votar em determinado candidato à Presidência.
O ministério também expediu recomendação para que ele imediatamente se abstenha de manter ou reiterar as práticas ilegais.
No caso, o homem ainda é apontado como autor de áudio que viralizou, na qual conclama empregadores a “pôr para fora” quem não votar em determinado candidato, prática ilegal que ele confessa no áudio ter praticado.
Para a procuradora Carolina Ribeiro, responsável pelo caso, também encaminhou ofício ao Ministério Público eleitoral com o relato dos fatos para que possa também adotar as medidas cabíveis.
Apesar de ter que ser concedido o prazo, o MPT informou que já prepara modelo de termo de ajuste de conduta a ser apresentado ao autor das declarações ilegais para que seja negociado logo na primeira audiência. Com informações do G1.
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