Estudante trans acusa hospital de discriminação


Uma estudante, de 21 anos, fez uma denúncia por suspeita de transfobia cometida por profissionais da Fundação Hospital da Mata Atlântica, em Camacan, no Sul baiano. Segundo a TV Santa Cruz, a jovem afirma que o nome social dela foi ignorado durante o atendimento no local. Ela também afirmou que a encaminharam para uma enfermaria masculina, contrariando a estudante.

Maria Elis Ramos, como se identifica, disse que o fato ocorreu quando ela foi até a unidade de saúde devido a uma febre e pressão baixa. Ainda segundo relato, um atendente teria ignorado a identidade de gênero dela na recepção, situação que continuou com uma enfermeira que a chamava pelo nome masculino.

Inconformada, a estudante tirou uma foto do local e postou nas redes sociais, o que fez a imagem viralizar. Devido ao caso, o grupo de ativistas “Viva o SUS” diz que levará o caso para investigação do Ministério Público do Estado (MP-BA).

Por meio de nota, a Fundação Hospital da Mata Atlântica declarou que repudia qualquer ato discriminatório de cor, gênero e etnia. A entidade também afirmou que instaurou uma sindicância interna para apurar o caso e tomar medidas.