O Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente francês, Emmanuel Macron, utilizaram as redes sociais, nesta quinta-feira (24), para repudiar o ataque russo na Ucrânia e solicitar uma reunião “urgente” de todos os líderes da OTAN para discutir como responder aos bombardeios, realizados durante a madrugada.
“Esta é uma catástrofe para o nosso continente.[…] Falarei com outros líderes do G7 e peço uma reunião urgente de todos os líderes da OTAN o mais rápido possível”, escreveu Boris.
O presidente da França utilizou sua conta oficial do Twitter para condenar “veementemente” a decisão da Rússia em atacar os ucranianos. “A Rússia deve encerrar suas operações militares imediatamente. A França se solidariza com a Ucrânia. Está com os ucranianos e trabalha com seus parceiros e aliados para acabar com a guerra”, disse Macron.
Mais cedo, Boris Johnson havia comentado sobre o esforço em garantir que as sanções implementadas contra a Rússia sejam cumpridas. “Caso as coisas aumentem ainda mais, sanções mais duras estão prontas para punir o presidente Putin por seu curso de ação destrutivo”, disse.
O Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou ainda que “o ataque russo à Ucrânia é uma violação flagrante do direito internacional e nada pode justificá-lo”.
“A Alemanha condena veementemente este ato imprudente do presidente Putin. Nossa solidariedade é com a Ucrânia e seu povo. A Rússia deve parar esta ação militar imediatamente. Hoje iremos coordenar estreitamente no âmbito do G7, da OTAN e da UE. Este é um dia terrível para a Ucrânia e um dia sombrio para a Europa”, disse.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se manifestou a respeito da operação militar russa e os bombardeios na região leste da Ucrânia. Segundo o líder norte-americano, os EUA e seus aliados irão “responder de forma unida e decisiva”.
Já o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, avisaram que “vão pedir contas ao Kremlin” após os canais de comunicação oficiais da Ucrânia compararem o presidente russo a Adolf Hitler.
Líderes do G7 devem se reunir em Bruxelas, ainda nesta quinta-feira (24), para discutir sobre um possível contra-ataque e o endurecimento das sanções contra a Rússia.
Deixe seu comentário