Após anunciar o início das aulas em modo semipresencial na rede pública do estado, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que os professores poderão ter o salário cortado pelos dias que não comparecerem às unidades de ensino. A decisão contraria a APLB, Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, que protesta contra o retorno às escolas antes que toda a categoria esteja imunizada com as duas doses da vacina contra a Covid-19, o que a entidade estima que vá acontecer até a primeira quinzena de agosto. Ainda assim, o governo do estado determinou a reabertura das escolas para este mês de julho. “Dia 26 as aulas retornam e, a partir daí, será contabilizada as presenças para, evidente, implicar na remuneração dos professores que serão remunerados com os dias que derem aula, assim como todo trabalhador é remunerado com os dias que comparece ao seu trabalho”, disse o governador que ainda esclareceu que: “No caso do servidor público, ele precisa faltar 30 dias seguidos para, eventualmente, responder por um processo administrativo por abandono de emprego e, eventualmente, não ter mais seu emprego”, alertou. O presidente do sindicato, Rui Oliveira, disse que os colegas não vão atender ao chamado da Secretaria de Educação do Estado (SEC) enquanto todos não estiverem completamente imunizados.
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