A farmacêutica EMS comunicou em sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, que faturou 20 vezes mais com a venda de medicamentos do chamado “tratamento precoce” contra a Covid-19. De acordo com laboratório, a venda de azitromicina, ivermectina e hidroxicloroquina representou um faturamento de R$ 142 milhões em 2020.
Considerados ineficazes para o tratamento da doença, mas defendidos por autoridades como o presidente Jair Bolsonaro, os fármacos tiveram um boom nas vendas no último ano. Apenas a ivermectina, que é um vermífugo, representou um salto de R$ 2 milhões de reais para cerca de R$71 milhões de faturamento.
Em ofício, a farmacêutica afirmou que apoiou estudos de testagem da eficácia da hidroxicloroquina e que os relatórios foram conclusivos ao afirmar que o “uso do medicamento não mostrou efeito favorável na evolução clínica de pacientes com Covid-19”. A farmacêutica alega ter divulgado o resultado dos estudos e alertou o público de que a hidroxicloroquina só deve ser usada sob prescrição médica.
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