Questão monetária
A três dias da convenção que confirmará a candidatura da deputada federal Alice Portugal em Salvador, líderes do PCdoB e dos cinco partidos aliados aos comunistas na disputa – PT, PTN, PSB, PSL e PSD – ainda não fazem a menor ideia sobre quem será o vice na chapa. Reservadamente, um cardeal petista afirmou à Satélite que o maior impasse tem origem nas dificuldades para bancar a campanha este ano, criadas pelo fim das doações empresariais. “Antes, os custos eram assumidos pelos candidatos a prefeito, governador ou presidente. As novas regras mudaram o quadro. Com isso, a principal exigência do PCdoB é que o escolhido para a vaga divida com ele as despesas. Mas nenhuma das legendas, até agora, quer pagar a fatura”, confidenciou.
Efeito da lacuna
A indefinição também é resultado da escassez de nomes da base governista com musculatura eleitoral ou disposição para entrar junto com Alice Portugal na corrida pelo Palácio Thomé de Souza. Panorama agravado pela falta de novas lideranças de expressão do PT e partidos aliados, além do governador Rui Costa. Uma das alternativas para driblar as barreiras, proposta pelo ex-ministro Jaques Wagner, era escolher como candidato a vice um petista novato na política, mas capaz de servir de metralhadora giratória na campanha contra o DEM. No entanto, a ideia de Wagner foi rejeitada.
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