Pesquisadores da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), das unidades de Juazeiro e Petrolina, criaram um curativo inteligente, que serve, ao mesmo tempo, para proteger o ferimento e inibir o crescimento e proliferação de bactérias. Os pesquisadores utilizam um sistema de fibras para adicionar uma substância chamada ácido úsnico à superfície. Quando aplicado sobre a pele, o curativo libera, aos poucos, o composto químico. Ao utilizar o curativo, que libera a substância de forma gradativa, o indivíduo não precisa trocar o tecido para reaplicar o medicamento com mais frequência. O projeto foi desenvolvido em 2014, durante a pós-graduação do estudante Evando Araújo, sob a coordenação do pesquisador Helinaldo Oliveira. Só recentemente o produto ganhou sua patente e se tornou título de propriedade, que é concedido às soluções inovadoras que possuam aplicação industrial para combater determinados problemas, pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Depois dos testes em laboratórios realizados com eficácia, o objetivo agora é realizar o tratamento em humanos. As informações são do site G1.
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