Das 8.517 vagas abertas após a saída dos cubanos do programa Mais Médicos, 842 sequer tiveram inscritos após a abertura de dois editais de seleção voltados para profissionais com registro no Brasil. Dessas vagas sem nenhuma manifestação de interesse, a maioria (85%) está em cidades das regiões Norte e Nordeste — metade delas no Amazonas e Pará. Os números mostram ainda que um em cada quatro postos sem inscritos está em distrito sanitário indígena. Elas estão espalhadas nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Nenhuma vaga no sudeste ficou sem interessado. Já na região Sul, 62 vagas no Rio Grande do Sul não tiveram inscritos. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, 17% das 8.517 vagas ofertadas após a saída de médicos cubanos do programa não foram ocupadas até agora. As 1.462 vagas remanescentes serão abertas para médicos brasileiros ou estrangeiros formados nos exterior. Na nova etapa, os brasileiros graduados em instituições estrangeiras poderão escolher as vagas remanescentes nos dias 23 e 24 de janeiro. Para os estrangeiros formados lá fora, o prazo será nos dias 30 e 31 de janeiro. Na última quinta-feira (10), encerrou-se o prazo para que profissionais com registro nos conselhos regionais de medicina se apresentassem nas localidades escolhidas após a inscrição na segunda chamada do programa — 1.087 médicos compareceram aos novos locais de trabalho.
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