O presidente Michel Temer (MDB) sancionou nesta segunda-feira (26) o reajuste dos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do cargo de procurador-geral da República.
No Judiciário, a expectativa já era de que o presidente sancionasse o reajuste, apesar de haver oposição por parte da equipe econômica e, inclusive, do presidente eleito Jair Bolsonaro — o aumento de gastos chegaria a R$ 5 bilhões por ano na União e nos Estados.
Um abaixo-assinado online feito pelo partido Novo reuniu mais de 2,7 milhões de subscrições para pedir ao presidente Michel Temer que vete o aumento salarial.
Antes do anúncio da sanção, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, revogou o auxílio-moradia para juízes. A medida, no entanto, só entrará em vigor depois que o juízes receberem o aumento nos contracheques.
O salário dos ministros do STF e do procurador-geral da República passará dos atuais R$ 33.763 para R$ 39.293,32. Apesar de parlamentares que votaram favoráveis alegarem não haver impacto nas contas públicas, por se tratar apenas do Supremo, a prática deve mostrar outra realidade.
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