Com a indicação do general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo na manhã desta segunda-feira (26), já são quatro os generais no alto escalão do governo Bolsonaro. Além do vice Mourão, já foram indicados como ministros os generais Augusto Heleno, do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e Fernando Azevedo e Silva, da Defesa. Todas as funções, incluindo a que será ocupada por Santos Cruz, são muito próximas do presidente e funcionam dentro do Palácio do Planalto.
Pela atuação na transição, o general Mourão já indica que não será um “vice decorativo” e irá assumir a Presidência durante a licença médica de Bolsonaro, que será operado novamente após a posse.
Um quinto general pode ocupar a Esplanada. Na semana passada foi cogitado o general da reserva Oswaldo Ferreira para comandar uma fusão de pastas que seria a “Casa Civil da Infraestrutura”, vinculada à Presidência da República. Ele teria desistito e outro nome foi cotado para a mesma pasta, do general da reserva Jamil Megid Júnior. Nenhum dos nomes foi confirmado pelo governo de transição.
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