Banco improvisado, trave menor, marcação tosca: show de horrores marca jogo oficial na Paraíba

O confronto estava marcado para começar às 15h, justamente porque o Estádio Municipal de Galante, mais conhecido como Romerão, não dispõe de refletores e, por isso, o jogo teria que acontecer mais cedo que o habitual, para aproveitar a iluminação natural. Só que, sem a presença da Polícia Militar, o jogo atrasou em cerca de 30 minutos, somando-se a isso o fato de que o campo todo teve que ser remarcado porque as linhas estavam completamente fora do padrão.

Outro fato bizarro durante esse jogo é com relação ao tamanho das traves, que tinham quase 40cm menos do que o tamanho regulamentar. Os bancos de reserva também deixaram bastante a desejar porque se resumem a apenas um banco de alvenaria, sem nenhuma divisão, sem nenhuma cobertura, sem nenhuma condição de uso em uma partida de futebol profissional.

Apesar do “show de horrores”, a arbitragem autorizou o início da partida e, quando a bola começou a rolar, o que se viu foi um verdadeiro passeio da Perilima, que conta com a experiência do meia Marcelinho Paraíba. A equipe de Campina Grande venceu por 8 a 0 e se manteve na liderança do Grupo do Agreste da competição estadual, com 6 pontos conquistados, 14 gols marcados e nenhum sofrido. Já a Queimadense amarga a lanterna do grupo e já está em situação bem complicada para conseguir a classificação para a próxima fase.