A presidente afastada Dilma Rousseff declarou, em entrevista à revista semanal francesa L’Express divulgada na quarta-feira (29/6), que o ex-presidente Lula será candidato à Presidência em 2018. A informação foi destacada na capa da publicação. “É a razão principal do golpe de Estado: prevenir que o Lula se apresente à Presidência. Hoje em dia, apesar de todas as tentativas de destruir a sua imagem, Lula continua entre as pessoas mais amadas. Eu posso te dizer que ele vai se apresentar na próxima eleição”, disse a petista. Ela também se defendeu das acusações que motivaram seu pedido de impeachment e que resultaram em seu afastamento, Dilma se disse “injustiçada” e que não cometeu crime de responsabilidade. ”Não sou o primeiro presidente a agir assim. O Fernando Henrique Cardoso aprovou 23 decretos similares. Na verdade, [a acusação] é apenas um pretexto”, defendeu. Dilma também voltou a criticar as conversas gravadas divulgadas pelo juiz federal Sérgio Moro, nas quais ela também foi interceptada. ”Não importa o país do mundo, divulgar o registro de uma conversa do chefe de Estado seria um crime.”
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