Após cair no antidoping, o peruano Paolo Guerrero foi até Lima junto com seu advogado para preparar a defesa do caso. No corpo do atleta foi encontrada a benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína. Segundo a Federação Peruana de Futebol, a defesa do atleta trabalha com a possibilidade de o atacante ter ingerido um chá contaminado pela substância quando estava com a seleção do Peru. A possibilidade de Guerrero ter tomado o chá de coca foi rechaçada pela entidade nas redes sociais nesta terça-feira (7), já que o próprio jogador revelou que reconheceria o sabor da bebida caso a tomasse por engano.
“Ele admitiu que tomou chás. A federação peruana já está mandando todo o histórico do que Guerrero tomou e comeu enquanto estava lá. Vamos investigar ponto a ponto”, disse Bichara Neto, um dos advogados de defesa, ao jornal Extra.
A principal hipótese para contaminação seria que o chá consumido pelo réu teria sido preparado por um maquinário que anteriormente teria feito o chá de coca, assim contaminando a bebida com a substância proibida.
A contraprova do exame foi pedida pela defesa de Paolo. O objetivo é que um químico especialista analise todas as substâncias proibidas e permitidas, para que seja apontado o nível da benzoilecgonina encontrado na urina contaminada. Assim, daria para provar que a contaminação veio de algum chá, e não do uso da droga.
A Fifa divulgará ainda esta semana quando o laboratório de Colônia, na Alemanha, fará a contraprova. O Peru entra em campo na madrugada deste sábado pela primeira partida da repescagem da Copa, contra Nova Zelândia, sem Guerrero. O astro do time está suspenso preventivamente por 30 dias e também será desfalque para o jogo de volta, no Peru.
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