Uma mulher é investigada em Ribeirão Preto, em São Paulo, por inventar uma gravidez, falsificar um exame para enganar a Justiça e receber recursos do suposto pai. A farsa durou um ano e foi descoberta no aniversário do bebê que não existia. A família de Victor Guerino, o suposto pai e que está há meses em uma cadeira de rodas por causa de um câncer, descobriu a mentira e a acusada, Pâmela Ribeiro Serveli, de 24 anos, foi detida e levada à delegacia no dia da festa, no mês passado. Ela teria tentado ainda sequestrar o bebê de uma amiga para apresentar como sendo a sua filha que, segundo dizia, se chamava Laura. Antes da confusão, o rapaz se viu obrigado pela Justiça a custear as despesas para o nascimento da criança. Para convencer ele e o juiz, a jovem com quem namorou teria se utilizado de artifícios como uma barriga falsa e a alteração em um teste de gravidez.
O caso agora é apurado pela Polícia Civil e Ministério Público, que investiga se a mulher induziu a Justiça ao erro e se teve a ajuda de alguém. Os documentos passaram por perícia e são aguardados os laudos.
— Só vi pela internet.
Isso porque a ex chegou a publicar fotos daquela que seria sua filha recém-nascida.
Fantasia
O advogado Carlos José Andreotti, que defende a jovem, alega que ela vinha enfrentando problemas psiquiátricos e está em tratamento. Segundo ele, a separação do namorado pode ter contribuído para a situação.
— Talvez ela fantasiou tudo devido ao relacionamento.
Para ele, a família da suspeita não teve envolvimento no caso.
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