O país já registrou 123 casos de sarampo este ano, de acordo com o último informe epidemiológico do Ministério da Saúde, de 5 de junho, divulgado na última sexta-feira (7).
Os casos da doença estão distribuídos em sete Estados, sendo o líder o Pará, com 53 ocorrências. Os outros Estados são São Paulo, com 51, Rio de Janeiro, com 7, Amazonas, com 4, Minas Gerais, com 4, Santa Catarina, com 3, e Roraima, com um. A maioria dos novos casos, em relação ao informe anterior, ocorreu em São Paulo.
A faixa etária mais acometida varia conforme o Estado, sendo 15 a 19 anos no Pará, 20 e 29 anos em São Paulo e menores de 1 ano no Rio de Janeiro.
No Pará, há ainda 11 casos em investigação, 216 em São Paulo, e 14 no Rio de Janeiro. No total, há ainda 348 casos suspeitos no país.
Nesta segunda-feira, a cidade de São Paulo deu início a uma campanha contra o sarampo. A meta é imunizar 2,9 milhões de pessoas. Segundo a Secretaria Estadual de São Paulo, a medida foi definida entre o Ministério da Saúde e a Prefeitura de São Paulo ao considerar que a capital é “um grande ponto de chegada e saída de viajantes de todo o mundo”.
A campanha vai até 12 de julho, sendo o “Dia D” em 29 de junho. O público-alvo são pessoas entre 15 e 29 anos.
A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba e está disponível durante o ano todo nos postos de saúde.
O sarampo estava erradicado no país desde 2016 e voltou a ser registrado no ano passado. Segundo o Ministério da Saúde, os surtos da doença no Brasil estão relacionados à importação do vírus da Venezuela, pois o genótipo do vírus (D8) que está circulando por aqui é o mesmo que circula no país vizinho, que enfrenta surto da doença desde o ano passado.
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