Curável em 90% dos casos, desde que detectada em sua fase inicial, mas principal causa de mortes nos últimos 15 anos pro problemas hepáticos, a hepatite C é atualmente a principal causa de óbito entre as hepatites virais, segundo o Boletim Epidemiológico 2017, emitido pelo Departamento de Aids, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, do Ministério da Saúde. Com o objetivo de aumentar o diagnóstico da doença e encaminhamento dos pacientes para tratamento adequado, a companhia biofarmacêutica AbbVie, em parceria com as Sociedades Brasileiras de Infectologia e de Hepatologia e AMB – Associação Médica Brasileira, lançou campanha pública para incentivar os profissionais de saúde, de qualquer especialidade, a incluir o teste para hepatite C na sua prática clínica. Embora seja um exame simples, de sangue, de rápida resposta e que pode ser realizado gratuitamente em centros públicos de saúde, ele acaba muitas vezes não sendo incluído entre os exames laboratoriais de rotina, deixando, muitas vezes, a doença evoluir gradativamente em suas diversas fases até tornar-se crônica e mais difícil o tratamento.
“Em cerca de 90 por cento dos casos, a hepatite C pode ser curada”, afirmou o especialista Sergio Cimerman, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia. “Por isso, é importante o engajamento de toda a classe médica para detectar e tratar a doença precocemente, isto é, quando os danos ao fígado e a outros órgãos ainda podem ser controlados. Com a detecção precoce e tratamento adequado, podemos acreditar que a erradicação da doença é possível”.
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