Estudo revela que o refluxo atinge mais da metade da população. Saiba como tratar


A Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) realizou o maior e mais atualizado mapeamento sobre o impacto do refluxo na população brasileira. O resultado mostra um quadro alarmante: 51% afirmam sofrer com o refluxo semanalmente, além de outros sintomas como a azia e a pirose (queimação) que também podem ser indícios do problema.
“Quando não tratado de forma adequada, o refluxo provoca alterações no cotidiano das pessoas, com prejuízos na vida pessoal e profissional. Uma das opções de tratamento, frequentemente recomendada pelos especialistas, após avaliação do quadro clínico do paciente, é o alginato”, destaca Dr. Flávio Quilici, presidente da FBG.
Afinal, quem sofre de refluxo?
A pesquisa mostrou que as mulheres, obesas, sedentárias e fumantes, entre 36 a 47 anos representam o grupo que mais sofre dessa condição. Dentre as principais causas estão o consumo exagerado de alimentos gordurosos, refrigerantes, café, bebidas alcóolicas, bem como, os tabagistas e os que não praticam exercícios físicos.
O estresse também pode incidir sobre o problema. “Além de ser o fator de risco para outras doenças como os problemas cardiovasculares e metabólicos, o estômago é uma das principais partes do corpo a indicar o mal que o estresse faz à saúde”, explica Dr. Flávio.
Gravidez e má digestão
O estudo revelou que 85% das grávidas relatam sentir alguns dos sintomas do refluxo. Mas porque ele é tão comum entre este grupo? Os principais motivos são:
• Aumento da pressão intra-abdominal devido ao crescimento do útero;
• Maior relaxamento do esfíncter (músculo) que fica entre o esôfago e o estômago, e que funciona como uma válvula.
Os sintomas do refluxo, por exemplo, começam a ficar mais fortes e frequentes a partir da 27ª semana de gestação, com mais chance de se desenvolver em mulheres que já tinham este problema antes da gestação ou já estiveram grávidas.
Dr. Flávio destaca que o alginato também pode ser indicado para os sintomas mais comuns provocados pelo refluxo (azia e queimação) no segundo e terceiro trimestres da gravidez, dado que não possui ação sistêmica e pode ser indicado às grávidas, sempre sob orientação médica.
O refluxo tem tratamento?
De acordo com a pesquisa, 46% não sabem a diferença entre sal de frutas, antiácido, leite de magnésia e alginato, sendo que a utilização incorreta deles pode causar prejuízos para a saúde.
O sal de fruta é um dos tratamentos mais recorrentes: 5 em cada 10 fazem uso quando sentem algum dos sintomas. No entanto, na presença do refluxo, a utilização deste método pode até mesmo piorá-lo. Isto porque dependendo da frequência e da intensidade dos sintomas, ele pode não ser eficiente pois possui apenas ação imediata e passageira. Depois de um tempo de uso, ele aumenta o pH do estômago estimulando efeito rebote com a produção de mais acidez, agravando os sintomas do refluxo. Já o medicamento alginato, ainda pouco conhecido pela população, pois, segundo a pesquisa apenas 6% recorrem a ele, tem ação de longo prazo, por até 4 horas, porque forma uma barreira mecânica impedindo aquelas sensações de queimação e azia causadas pelo refluxo. “O tratamento dependerá do estágio da doença. Perder peso, evitar alimentos e bebidas que pioram o refluxo, comer porções menores, não se deitar logo após as refeições, além da prática de exercícios físicos contribuem para combater os sintomas e para uma melhor qualidade de vida”, afirma Dr Flávio.
Benefícios do alginato:
•Ação mecânica: O medicamento forma uma barreira física de gel na parte superior do estômago impedindo que o líquido volte ao esôfago causando queimação, azia e refluxo;
•Não é absorvido pelo organismo, diferente dos antiácidos comuns;
Responsável Técnico:
Dr. Flávio Quilici/CRM: 17015
LUFTAGASTROPRO® (alginato de sódio e bicarbonato de potássio). M.S. 1.7390.0005. Indicado para o tratamento de sintomas do refluxo, azia e queimação. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.