Procura por vacina cresce na BA após mortes de macacos por febre amarela


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 Após a confirmação da morte de quatro macacos por febre amarela em quatro bairros de Salvador, os moradores da capital começaram o dia nas filas dos postos de saúde em busca da vacina nesta quinta-feira (30).

Essa foi a situação registrada, por exemplo, na Unidade de Saúde da Família Clementino Fraga (5º Centro), na Avenida Centenário. Antes mesmo das 5h, muitas pessoas já se aglomeravam no local na esperança de obter uma das 400 mil doses extras da vacina que tiveram a liberação anunciada na capital baiana pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

Geruza Moraes, diretora de Vigilância em Saúde de Salvador, disse que a vacinação não estava garantida a todos na fila. Primeiramente, porque as doses previstas para a capital ainda estão chegando. Depois, porque há critérios de imunização.

“É uma vacina seletiva. Ela tem restrições e não pode ser uma campanha indiscriminada. É necessário a apresentação do cartão de vacina e há restrição de pessoas acima de 60 anos, grávidas, mulheres que estão amamentando, em tratamento prolongados, tratamento com corticóide, tramento oncológico. Então, tem de haver uma seleção”, disse.