Permissão para ficar sem máscara na cidade do Rio deve começar em 10 dias, diz Paes


O prefeito da cidade do Rio de JaneiroEduardo Paes (PSD), afirmou pelas redes sociais na última segunda-feira, 04, acreditar que o município deverá atingir um nova etapa da fase de reabertura na pandemia da Covid-19 no dia 15 de outubro, na qual a população ficará desobrigada do uso de máscaras de proteção contra o novo coronavírus em espaços abertos e sem aglomerações. A ata da reunião do Comitê Científico da Prefeitura, realizada em agosto, aponta outros avanços previstos para a próxima etapa, que pode ser atingida em 10 dias, como “abertura de danceterias, boates e casas de show e festas”.

No Twitter, Paes divulgou o documento e pontuou sua expectativa: “Abaixo a ata da reunião do Comitê Científico da Prefeitura de 09 de agosto em que foram definidas as premissas para reabertura gradual da cidade. Reparem na parte destacada em Amarelo: Acreditamos que vamos atingir a segunda etapa em 15 de outubro e a terceira etapa em 15 de novembro”. Segundo o documento, quando a cidade estiver com 65% da população com esquema vacinal completo, o que é previsto que ocorra, segundo o prefeito, em 10 dias, haverá:

* Permissão para realização de eventos em locais abertos, com restrição de público de até mil pessoas com uso de máscara obrigatório;

* Abertura de danceterias, boates e casas de show e festas em locais fechados somente para pessoas com esquema vacinal completo e com 50% da capacidade do ambiente;

* Desobrigação do uso de máscaras em locais abertos sem aglomeração, mantendo sua utilização obrigatória onde não for possível manter o distanciamento.

A etapa seguinte, que Paes disse acreditar que a cidade possa atingir em 15 de novembro, relaxa ainda mais as regras e deve ocorrer quando 75% da população estiver imunizada. Nesse momento, segundo o documento, as máscaras só deverão ser obrigatórias em ambientes hospitalares e transportes públicos. Além disso, será permitida “a livre circulação sem restrição de capacidade e distanciamento”. O prefeito do Rio de Janeiro destacou que o Comitê Científico da prefeitura, que pensou as estratégias listadas no documento, é composto por dois ex-ministros da Saúde, um ex-secretário Nacional de vigilância em saúde, representantes da UFRJ, UERJ, UNIRIO e FIOCRUZ. “Eles é que dão o comando aqui em conjunto com o secretário [municipal de saúde] Daniel Soranz. Meus comentários partem sempre do que decide o Comitê Científico. Ou é para seguir a ciência ou não é. Eu sigo”, afirmou Paes.