Covid-19: entre as seis vacinas mais avançadas, Brasil tem quatro


Há 164 pesquisas de vacina em desenvolvimento no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Entre elas, 25 são testadas em humanos, sendo que apenas seis estão na terceira e última fase de ensaios. Quatro têm testes em andamento ou previstos no Brasil: a Coronavac (China), a vacina de Oxford (Reino Unido), a vacina da Pfizer/BioNTech (Estados Unidos/Alemanha) e a Sinopharm (China). Após a conclusão dessa etapa, as vacinas poderão ser licenciadas e, então, comercializadas.
A grande circulação comunitária do coronavírus no Brasil torna o país um local onde testes de vacinas podem ser feitos com mais agilidade, já que um número maior de voluntários (todos ligados à área da saúde) está exposto à infecção. Com isso, os resultados desses estudos tendem a ser mais rápidos do que se fossem feitos em países em que a curva de novos casos é decrescente.
Coronavac: trata-se de uma vacina convencional, feita com vírus inativado (no caso, o novo coronavírus). O vírus não consegue se replicar, mas estimula o sistema imunológico a reagir, criando anticorpos contra ele. Fabricada pela farmacêutica chinesa Sinovac, os testes estão sendo realizados desde 21 de julho em seis Estados, em 9 mil voluntários. Caso seja aprovada, será produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo. Poderá estar disponível no início de 2021. Estão previstas 240 milhões de doses. Serão duas doses de vacina. *R7.