Após saída de Guimarães, Caixa diz que corregedoria apura caso de assédio


Sem qualquer menção ao caso Pedro Guimarães, a Caixa Econômica Federal informou que uma investigação interna sobre assédio foi instaurada em maio e está em andamento. A Caixa afirmou que “repudia qualquer tipo de assédio”.

Segundo o comunicado, a apuração corre em sigilo, no âmbito da corregedoria, e que por tal motivo não era de conhecimento de outras áreas do banco. A nota disse que relatos de caso dessa natureza foram recebidos por meio de seu canal de denúncias.

No âmbito da investigação interna, ainda segundo a nota da Caixa, foram “realizados contatos com o/a denunciante, que permanece anônimo/a. Foram ainda realizadas diligências internas que redundaram em material preliminar, que está em avaliação”.

“A Corregedoria admitiu a denúncia e deu notícia ao/à denunciante, se colocando à inteira disposição para colher o seu depoimento, mantendo seu anonimato”, afirmou o banco.

Nesta quarta-feira (29), sob a acusação de assédio sexual, Guimarães deixou o comando da instituição financeira. O executivo era um dos aliados mais próximos do presidente Jair Bolsonaro (PL).